Staphylococcus aureus COMO AGENTE ETIOLÓGICO CAUSADOR DE MASTITE PUERPERAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Infecções mamárias pós-parto
Staphylococcus aureus
mastite puerperal
medidas de tratamento
prevenção da mastite puerperal

How to Cite

da Silva, A. H. G., & Alves, K. E. G. (2023). Staphylococcus aureus COMO AGENTE ETIOLÓGICO CAUSADOR DE MASTITE PUERPERAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA. REVISTA FOCO, 16(11), e3631. https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n11-105

Abstract

Staphylococcus aureus é um organismo esférico gram-positivo, anaeróbico facultativo que podem ser encontrado em ambientes naturais, na pele e nas cavidades nasais. É uma bactéria considerada virulenta, o que a torna um problema de saúde pública. Possui grande interação e adaptação ao homem, devido aos seus fatores de patogenicidade e de resistência a antimicrobianos. Atualmente é responsável por muitas das infecções em unidades hospitalares e na comunidade em geral, tornando- se o principal agente etiológico causador da mastite puerperal. Sendo assim, o objetivo deste estudo, foi realizar uma revisão de literatura sobre o papel do Staphylococcus aureus como agente etiológico causador de mastite puerperal, analisando suas características gerais, seus fatores de virulência, mecanismos de infecção e resistência a antimicrobianos, diagnóstico, tratamento e estratégias de prevenção e controle da mastite. Foram consultados artigos publicados entre 2000 a 2022 redigidos nos idiomas português, inglês e espanhol indexados nas bases de dados: Google Scholar, PUBMED, SCIELO e Periódicos CAPES, cujas palavras- chaves utilizadas para a pesquisa foram: Infecções mamárias pós-parto, Staphylococcus aureus, Mastite Puerperal, Medidas de tratamento e prevenção da Mastite Puerperal. Após a consulta dos trabalhos, ficou evidenciado que o Staphylococcus aureus é um dos principais agentes etiológicos causadores da mastite puerperal, podendo levar a infecções graves na mama, como dor, abscessos e intervenções cirúrgicas. Medidas como a realização de um diagnóstico precoce, tratamento adequado e campanhas de orientação e conscientização sobre a mastite têm implicações significativas para a saúde da mãe e do recém-nascido e devem ser instruídas por profissionais de saúde. Este estudo ressalta ainda a relevância e importância da assistência familiar na promoção da recuperação e no apoio emocional durante o processo de tratamento.

https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n11-105
PDF (Português (Brasil))

References

ACOSTA, Atzel Candido et al. Fatores de virulência de Staphylococcus aureus. Medicina Veterinária (UFRPE), v. 11, n. 4, p. 252-269, 2017.

ALMEIDA, Maria et al. Staphylococcus aureus. Mostra Científica em Biomedicina, v. 1, n. 1, 2017.

AMARAL et al. Fatores que influenciam na interrupção do aleitamento materno exclusivo em nutrizes. Rev gaúcha enferm. 36(esp):127-34, 2015.

AMIR, Lisa H. et al. Does Candida and/or Staphylococcus play a role in nipple and breast pain in lactation? A cohort study in Melbourne, Australia. BMJ open, v. 3, n. 3, p. e002351, 2013.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar

/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –2. ed. –Brasília : Ministério da Saúde, 2015.

BRICKS, L. F. Uso judicioso de medicamentos em crianças. J pediatr, v. 79, n. Supl 1, p. S107-S114, 2003.

COELHO, Andressa Almeida; DE LIMA, Claudia Moreira; DE ARRUDA, Edson Henrique Pereira. Conhecimento de gestantes e puérperas acerca da mastite puerperal/Knowledge of pregnant women and puerperal women about puerperal mastites/Conocimiento de gestantes y puérperas acerca de la mastitis puerperal. Journal Health NPEPS, v. 3, n. 2, p. 540-551, 2018.

CORAZZA, Débora et al. Assistência de enfermagem à mastite puerperal nursingassistanceto puerperal mastitis. Revista de Atenção à Saúde, v. 6, n. 16, 2008.

DE ANDRADE JÚNIOR, Francisco Patricio et al. Fatores que propiciam o desenvolvimento de Staphylococcus aureus em alimentos e riscos atrelados a contaminação: uma breve revisão. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 18, n. 1, p. 89-93, 2019.

DE MELO ROSA, Alcimar et al. Gestação de alto risco associada ao uso de nicotina e cocaína: relato de caso. Rev Med Minas Gerais, v. 24, n. Supl 12, p. S85-S88, 2014.

DEURENBERG, Ruud H.; STOBBERINGH, Ellen E. The evolution of Staphylococcus aureus. Infection, genetics and evolution, v. 8, n. 6, p. 747-763, 2008.

FRANCO, J. M. P. L. et al. O papel do farmacêutico frente à resistência bacteriana ocasionada pelo uso irracional de antimicrobianos. Rev. Semana Acadêmica. Fortaleza, v. 1, n. 72, p. 1-17, 2015.

GALVES, Daniela Alves. Puerpério Patológico: Análise das Literaturas Publicadas no Período de 2008 a 2018. 2018.

GUEDES, Raquel Aparecida de Campos: ÁLVARES, Alice da Cunha Morales. O uso racional de antimicrobianos como prevenção da resistência bacteriana. 2014.

KAWADA, Midori et al. Transmission of Staphylococcus aureus between healthy, lactating mothers and their infants by breastfeeding. Journal of Human Lactation, v. 19, n. 4, p. 411-417, 2003.

KAYIRAN, Petek Genc et al. Transmission of methicillin-sensitive Staphylococcus aureus to a preterm infant through breast milk. The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, v. 27, n. 5, p. 527-529, 2014.

LADEIRA, Raissa Lobo. Mastite puerperal complicada em paciente com implante de silicone: Um relato de caso. Rev. méd. Minas Gerais, p. 31408-31408, 2021.

MACDONALD et al. Mastite puerperal complicada em paciente portadora de implante mamário [internet]. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2012.

MACHADO, Márcia Maria Tavares; BOSI, Maria Lúcia Magalhães. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 8, p. 187-196, 2008.

NAZARI, M. R. et al. Methicillin-resistant Staphylococcus aureus: a systematic review.

Reviews in Medical Microbiology, v. 26, n. 1, p. 1-7, 2015.

NUNES, ANA CAROLINE BATISTA. Efeito de quelantes de ferro sobre o crescimento e formação de biofilme de Staphylococcus aureus isolados de mastite bovina. 2018.

PEREIRA, Cristina; PALMIRA, Joana; SALGADO, Manuel. Mastite puerperal. Saúde infantil, v. 32, n. 2, p. 92-94, 2010.

PETRONE, R. R. C. B.; BALDASSI, L.; BIDOIA, E.,Sensibilidade de

Staphylococcus aureus aos extratos daAristolochiagiganteamart. e zucc. Arquivos do InstitutoBiológico, São Paulo, v.71, supl., p.576-578, 2004

SOUBHI K, SOUZAE. Protocolosdeobstetrícia: descrições, diagnóstico, tratamento. Santos JLO, Carvalho MAO. São Paulo: Estação W Comunicação; 2012.

SOUZA et al. Assistência à puérpera portadora de mastite na amamentação: uma revisão de literatura. 2022.

VIEIRA, Graciete Oliveira et al. Lactational mastitis and Baby-Friendly Hospital Iniciative, Feira de Santana, Bahia, Brazil. Cadernos de Saúde Pública, v. 22, p. 1193-1200, 2006.

WILSON et al. Incidence of and Risk Factors for Lactational Mastitis: A Systematic Review. Journal of Human Lactation [Internet]. 2020 Abr 14;36(4):673– 86.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mastitis: causes and management [internet]. Geneva: Department of Child and Adolescent Health and Development; 2000

ZANATTA, ANA PAULA et al. Mastite puerperal concomitante ao impetigo em recém- nascido: relato de dois casos. Uningá Review, v. 30, n. 3, 2017.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.