Abstract
O desenvolvimento das aglomerações humanas ao longo dos anos tem exigido a criação de novas leis que visam aprimorar a governança dos espaços públicos, fortalecendo os mecanismos de articulação e coordenação entre os municípios que compõem a região. Essas leis incluem a criação de conselhos metropolitanos, planos de desenvolvimento integrado e instrumentos de gestão territorial, como zoneamento, mobilidade, saúde, educação e uso do solo. A implementação dessas leis traz impactos e desafios para as gestões públicas e privadas das regiões metropolitanas, exigindo soluções integradas e sustentáveis. O objetivo do presente trabalho é fazer uma análise sobre os impactos que as tecnologias emergentes podem trazer de benefício nos estudo que envolvem gestão pública e o desenvolvimento das regiões metropolitanas. Para o desenvolvimento do artigo foram empregados os métodos qualitativos de pesquisa e revisão de literatura. Os resultados alcançados confirmam a possibilidade da utilização de tecnologias modernas para melhorias na gestão pública das regiões metropolitanas, visto que as transformações sociais, culturais e tecnológicas têm impactado diretamente na forma como as cidades são gerenciadas. Conclui-se, de tal forma, que a adoção destas tecnologias de apoio à gestão, podem e tem sido uma solução para superar os desafios, visando benefícios à população, desenvolvimento estratégicos e sustentável para o desenvolvimento de regiões metropolitanas.
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