Abstract
Este artigo discorre sobre um modelo para se trabalhar a relação pais-filhos. Inicialmente colocamos o contexto do trabalho, uma clínica escola, dentro de um trabalho grupal, e o enfoque teórico a ser seguido, da Psicologia Analítica. Em seguida descrevemos os momentos, em sessões, de um grupo de pais (no caso apenas mães) e as características de cada sessão. A metodologia grupal se revelou interessante para aumentar a consciência das mães de seu papel parental. Os resultados obtidos sugeriram que, após o trabalho, as mães passaram a ouvir melhor os filhos (escuta), discriminaram mais os papéis parentais, tiveram um contato maior com seus aspectos sombrios e uma maior consciência das influências negativas dos padrões familiares (conflitos intergeracionais).
References
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